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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

REFUGIADOS AMBIENTAIS E GUERRA PELA ÁGUA? O QUE ERA FICÇÃO ANOS ATRÁS COMEÇA A SE TORNAR REALIDADE


Segundo Jonh F. Kennedy, “quem for capaz de resolver os problemas da água será merecedor de dois prêmios Nobel, um pela paz e outro pela ciência”. Não é para menos: o acesso à água é fonte de poder e ao mesmo tempo ponto de conflito de interesses. Sem ela não há vida.


Mais de 80% da água consumida no mundo não é coletada ou tratada. Essa e outros quadros igualmente preocupantes serão apresentadas esta semana para 35 mil pessoas de 180 países presentes do Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França, um encontro promovido a cada três anos.
Da totalidade da água que temos em nosso planeta, 97,5% é salgada e os 2,5% restantes são água doce, mas cerca de 2/3 se encontra em forma de geleiras, de modo que somente 0,78 se encontra disponibilizada para o consumo. Ah mas parte dela está poluída… não é difícil prever que a principal disputa no planeta nos próximos 50 anos não será por petróleo, ouro, carvão ou minérios… mas por água –situação capaz de criar um exército de “refugiados ambientais”.
A Organização das Nações Unidas – ONU, em estudo sobre a escassez da água no planeta, alerta sobre a importância dos cuidados sobre a água. Afirma que brevemente haverá guerras entre nações pela posse da água. E não sem motivos: No mundo, segundo cálculos da ONU, mais de 1.800 situações de relação internacional entre países já ocorreram por conta da disputa por água. E mais, dados do International Water Management Institute – IWMI mostram que, no ano de 2025, cerca de 30% da população mundial de diversos paises deverão viver em absoluta falta de água.
O problema já existe
Dentre os conflitos armados, Israel está envolvido na maioria. Exemplos são as disputas com Síria e Jordânia pelas Colinas de Golã. “Israel foi à guerra contra a Síria não porque as Colinas de Golã têm uma vista bonita, mas porque ali há as nascentes do Rio Jordão, fundamental para o abastecimento de água para o Oriente Médio”, explica Antônio da Costa Miranda Neto, membro do Conselho de Assessoramento ao secretário-geral da ONU para assuntos de água e esgoto.
Atualmente, uma guerra se anuncia iminente entre Sudão e Egito, na África, por conta da exploração do Rio Nilo. O Sudão, país a montante do rio, manifestou o desejo de construir mais uma barragem. O Egito, país mais abaixo do rio, encara a possível obra como uma manifestação de guerra. E o Sudão, como reação, ameaçou explodir barragens do Nilo e afundar regiões do Egito.
Os exêmplos de Israel versus vizinhos e Sudão versus Egito estão localizados nas regiões mais problemáticas: o Oriente Médio e a parte norte da África. Mas as possibilidades de conflito pelo uso da água são imensas, já que as fronteiras de 145 países são estabelecidas por 260 bacias hidrográficas, o que torna uma única fonte de água doce disputada por pelo menos duas nações. Para tentar evitar conflitos, a Unesco lançou o programa “De conflitos potenciais à cooperação potencial”.

O pesquisador Joel Withaker, do Global Peace, recomenda que os governos se previnam seguindo três conselhos: 1) criar administrações regionais dos recursos hídricos, estimulando cooperação antes do conflito surgir; 2) quem entende de água deve se aproximar das autoridades e explicar como ela pode se tornar um desafio para a segurança nacional; 3) finalmente, criar um banco mundial de dados sobre água para que a comunidade internacional possa tomar decisões informadas antes de explorar os recursos.
Alguns países ricos já aumentaram o preço da água. Na Dinamarca, a alta foi de 54% em dez anos. O resultado foi uma queda no consumo médio de 155 litros por pessoa por dia para 125 litros, ainda bem acima do padrão da ONU. A equação nos países pobres é diferente. Hoje, uma em cada cinco pessoas no mundo não tem acesso a água potável ou saneamento.
Segundo o jornal The Independent (Inglaterra) “o Ministro da Defesa da Grã-Bretanha, John Reid, fez uma previsão sombria de que a violência e conflito político se tornarão mais prováveis nos próximos 20 ou 30 anos, na medida em que aumentar a desertificação, o derretimento das calotas polares e o envenenamento de fontes de água”. John Reid apontou as mudanças climáticas como o motivo dos conflitos violentos causados com o crescente aumento da população e a diminuição das reservas de água.
O Ministro da Defesa afirma que as mudanças climáticas podem ser consideradas tão ameaçadoras para os próximos 20 e 30 anos quanto o terrorismo internacional, as mudanças demográficas e a demanda energética. “As Forças Armadas Britânicas deverão estar preparadas para enfrentar conflitos de recursos em escassez, deveremos estar preparados para dar alento humanitário aos desastres, medidas de segurança e pacificação em locais abalados politicamente e socialmente como conseqüência de desastres da mudança climática”, diz.
Águas do Brasil, vantagem estratégica ou encrenca à vista?
O Brasil é um país privilegiado num planeta sedento. Tem cerca de 14% de toda a água doce que circula pela superfície da Terra. Mas a distribuição dessa abundância é desigual. Cerca de 80% da água disponível está na Bacia Amazônica, daí a preocupação dos especialistas da ONU com a Bacia do Prata. A maior parte da população – e da atividade econômica – do país está em grandes centros urbanos dessa bacia, onde a oferta de líquido potável é cada vez mais escassa.
O preocupante é o ponto de vista de cada país sobre o tema. Um estudo realizado por John Ackerman, do Air Command and Staff College, da US Air Force, diz: “ Nós (EUA) deveremos passar progressivamente da guerra contra o terrorismo para o novo conceito de segurança sustentável”. E cita, como motivações para intervenções armadas, secas, crises da água e eventos meteorológicos extremos. O Center for Naval Analysis, em relatório recente, asseverou que “ a mudança climática é uma realidade e os EUA, bem como o Exército, precisam se preparar para suas conseqüências”.
Na mesma perspectiva, o Plano do Exército Argentino 2025 vê a “possibilidade de conflitos com outros Estados pela posse de recursos naturais”, com destaque para o Aqüífero Guarani, como o problema que mais tem possibilidades de conduzir a conflitos bélicos com vizinhos
. E afirma que o país “deverá desenvolver organizações militares com capacidade para defender a nação de um inimigo convencional superior” , incluindo a organização da resistência civil.
O Aqüífero Guarani é a maior reserva subterrânea do mundo, com capacidade para abastecer mais de 700 milhões de habitantes. Localizado entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Este é o momento de se tomar decisões sobre o gerenciamento de nossos recursos hídricos, assegurando-nos uma vantagem preciosa em um futuro muito próximo. Caso contrário vamos com certeza ter que enfrentar conflitos regionais e até mesmo globais pela manutenção do que é nosso. É preciso bom senso, visão estratégica e articulação conjunta entre os países da região para que, conforme sugere entidades como o Global Policy Forum, os governos estabeleçam regras de como usar de maneira coordenada reservas compartilhadas.
Bibliografia
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u61801.shtml
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070406_relatorioipccml.shtml
http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2008/abril/conflitos-pela-agua-aumentam-93-em-2007/
http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/escassez_de_agua.htm
http://www.antonioviana.com.br/2009/site/ver_noticia.php?id=58298
http://www.tecnodefesa.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=83:conflitos-por-agua-doce&catid=39:leiturarecomendada&Itemid=59
http://www.unwater.org/  

Fonte: http://eco4u.wordpress.com/tag/escassez-de-agua/ 






GUERRA PELA ÁGUA: BRASIL PRECISA INCLUIR SEUS AQUÍFEROS EM UM PLANO DE SEGURANÇA NACIONAL?


Com duas das maiores reservas de água potável do mundo, o Brasil deve avaliar desde já como irá proceder, em um futuro muito próximo, com relação ao fornecimento de água para outros países e como fará a proteção destas reservas. Neste blog já escrevemos sobre a “Guerra pela Água”, e não é ficção científica, já é prevista em planos de defesa de alguns países.
Afinal, o que é o aquífero Alter do Chão?  “Com status de celebridade depois de ser eleita pelo jornal inglês The Guardian como a praia mais bonita do Brasil, a pequena e encantadora vila de Alter do Chão, localizada à margem direita do rio Tapajós, a 32 quilômetros de Santarém, ainda não tomou conhecimento de mais um título que a coloca em posição de enorme destaque no cenário internacional.
Embora Alter do Chão seja a referência daquele que já é apontado pelos pesquisadores como o maior aquífero do Brasil e, muito provavelmente, do globo, sua população continua alheia ao fato e, por falta de informação, está longe de poder avaliar a importância que ele tem num planeta em que a água doce é cada vez mais escassa e já se tornou um bem estratégico de alto valor comercial.
De acordo com José Ribeiro dos Santos, engenheiro operacional da Cosanpa em Santarém, tudo começou na década de 1960, quando a Petrobrás e a CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, empresa do Ministério de Minas e Energia), em trabalho conjunto de pesquisa, perfuraram naquela área um poço com cerca de 1.500 metros de profundidade. Até onde se sabe, não foram ali encontrados indícios da presença de minérios ou de hidrocarbonetos.
Os pesquisadores foram surpreendidos, porém, pela presença de um gigantesco lençol de águas subterrâneas, que estudos posteriores puderam dimensionar com mais precisão. Historicamente, considerava-se que o aquífero Guarani, localizado no Sul e Sudeste do país, era o maior do Brasil. Hoje, esse título pode pertence ao aquífero de Alter do ChãoCom 437.500 quilômetros quadrados de extensão e espessura de 545 metros, ele detém um volume de água superior ao do Guarani, este um pouco mais extenso, porém com menor espessura.”
Fonte: Folha do Progresso
Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontaram o Aquífero Alter do Chão como o maior depósito de água potável do planeta. Com volume estimado em 86.000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva subterrânea está localizada sob os Estados do Amazonas, Pará e Amapá. “Essa quantidade de água seria suficiente para abastecer a população mundial durante 500 anos”, diz Milton Matta, geólogo da UFPA.
Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com 45.000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A água desses reservatórios é bem mais limpa que a dos rios e está menos sujeita à contaminação.
Na primeira fase da pesquisa, que custará cerca de US$ 300 mil e durará oito meses, os pesquisadores vão sistematizar os dados sobre o reservatório, fazer o cadastramento de poços e mensurar a profundidade deles. A segunda fase do levantamento vai durar cinco anos e foi orçada em US$ 5 milhões. Nessa etapa, será feito um minucioso estudo usando geofísica.
É evidente a importância deste aquífero bem como o Guaraní, com implicações inclusive de segurança nacional, já que a escassez de água potável no planeta começa a se fazer sentir em alguns locais (como o Iêmen, leia mais aqui). Não irá demorar muito para que a importância de reservas como essas sejam mais importantes que poços de petróleo.Deve o Brasil estudar a exploração dos aquíferos, sua importância estratégica e sua proteção, e que isso seja feito imediatamente.

BRASILEIROS RECONHECEM QUE DESPERDIÇAM ÁGUA E ESTIMAM PROBLEMAS DE ABASTECIMENTO NO FUTURO


Pesquisa divulgada pela organização não governamental WWF-Brasil revela que é grande o desperdício de água entre os brasileiros. “Mais de 80% dos brasileiros consultados em 26 estados da Federação reconheceram que vão ter problemas de abastecimento de água no futuro e, desses, 68% reconheceram que o desperdício de água é a principal causa desse problema”, disse o coordenador do Programa Água para a Vida da WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas.
A sondagem chama a atenção para o desconhecimento da maioria da população sobre o real consumo de água no Brasil. Na pesquisa, 81% dos entrevistados apontaram a indústria e o setor residencial como os vilões do gasto de água quando, na verdade, o setor agrícola, em especial a irrigação, é o maior consumidor do insumo (69%). A pecuária consome 11% de água; as residências urbanas, também 11%; e a indústria, 7%.
“Como 80% da população brasileira vivem nas cidades, a percepção do cidadão é muito voltada aos problemas da água que ele enfrenta nas metrópoles. Somente 1% das pessoas reconheceu que o problema de água está na zona rural também. Ou seja, que aquela água que sai da torneira dele vem de uma nascente que está, às vezes, a quilômetros da sua casa”, disse Freitas.
De acordo com a pesquisa, só 1% dos consultados admitiu que o desmatamento e a degradação dos sistemas naturais causam problemas de água. “Isso mostra que o cidadão tem uma visão bastante limitada da torneira para frente. Da torneira para trás, há um desconhecimento muito grande”.
O desperdício é elevado nas residências. Cerca de 48% dos entrevistados reconheceram que desperdiçam água em suas casas, o que revela crescimento em relação aos cinco anos anteriores, quando essa parcela atingia 37%. “Mais de 45% reconheceram que não adotam nenhuma medida de economia de água nas suas casas”.
Segundo Freitas, falta coerência entre o discurso e a atitude. Do total de consultados, 30% disseram tomar banhos demorados, de mais de dez minutos. Em 2006, essa parcela era 18%.
Freitas atribuiu costumes como não fechar a torneira enquanto se escova os dentes ou lavar a calçada com mangueira à cultura de abundância que existe, de forma geral, no Brasil, devido à sua dimensão continental e à abundância de florestas e rios. Com isso, a cultura da abundância acaba levando ao desperdício. “Infelizmente, o brasileiro começa a sentir o problema quando ele já está instalado. Ou seja, quando tem racionamento, escassez”.
A sondagem revelou ainda que 67% dos lares pesquisados enfrentam escassez de água. No Nordeste brasileiro, 29% dos domicílios sofrem esse problema. O consumo médio diário de água por brasileiro, da ordem de 185 litros, está próximo ao da União Europeia (200 litros per capita). Segundo Freitas, “a média mascara uma desigualdade”, uma vez que o Semiárido do Brasil apresenta consumo médio de água diário inferior a 100 litros, aproximando-se, portanto, de regiões da África Subsaariana, onde o consumo é abaixo de 50 litros/dia por pessoa.
“O problema no Brasil não é questão de falta d’água. É a má distribuição. Existe um descompasso entre a demanda e a oferta”. Freitas destacou que, no Nordeste, que concentra um grande contingente da população brasileira, já existe escassez de água, enquanto em regiões como o Centro-Oeste e o Norte, que concentram menos de 10% da população, há mais abundância do recurso.
A pesquisa servirá de base para a elaboração de novas campanhas de educação e conscientização dos cidadãos sobre a necessidade de preservação dos mananciais de água na zona rural.
Fonte: Agência Brasil

A ÁGUA É UM DOS DIREITOS HUMANOS

Estamos muito longe de atender o que postula a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de que todos os habitantes deste planeta têm direito a uma vida digna e saudável, o que inclui o acesso à água limpa. Mas muito já foi feito e acreditamos que a humanidade pode avançar mais, não só por meio da tecnologia, mas também de boas políticas públicas e conscientização. Para nós, do movimento Planeta Sustentável, produzir e difundir conhecimento faz parte dessa empreitada. Por isso, convidamos você à leitura deste Especial, produzido por nossa equipe e que ainda conta com reportagens da Edição Azul da revista National Geographic, dedicada ao tema e lançada no Dia Mundial da Água
Mônica Nunes, Editora


ONDE PODE TER ÁGUA???


MILENA BONIOLO DESPOLUI ÁGUA COM CASCA DE BANANA



Pesquisa realizada neste ano, pela Fundação SOS Mata Atlântica, apontou que, atualmente, todos os cursos d’água do Brasil estão poluídos, entre outros resíduos, por conta dos metais pesados jogados na água pelas indústrias do país (saiba mais em: Todos os cursos d'água do país estão poluídos). A situação não é boa e, ironicamente, podemos estar jogando fora, todos os dias, toneladas de um dos resíduos mais promissores no processo de despoluição da água contaminada por efluentes radioativos: a casca da banana.

A descoberta foi feita pela química brasileira Milena Boniolo, especialista em tratamento de águas residuárias, que garante que, além de ser uma alternativa ao desperdício de alimentos no país, o uso da casca da banana para livrar a água de metais pesados é uma das opções mais viáveis e baratas para as indústrias nacionais (no Blog da Redação, já falamos sobre isso: Casca de banana pode despoluir a água). 


Confira, abaixo, a entrevista exclusiva que a especialista concedeu ao Planeta Sustentável a respeito do assunto. 


Por que a casca da banana pode ser usada na despoluição da água contaminada por efluentes radioativos? 

Esta foi uma descoberta que fiz na época em que trabalhava no Ipen - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, da USP. Eu sempre me dediquei ao estudo de soluções que visassem àdescontaminação da água, porque me interessava em buscar caminhos para tentar reverter este mal que o próprio homem, e ninguém além dele, está causando ao planeta e que pode ter consequências bem desastrosas. No entanto, todas as soluções que encontrava para o problema dapoluição da água por efluentes radioativos - como as nanopartículas, por exemplo - eram caras e, por isso, não via chances de popularizá-las no país. Até que, em um dos meus experimentos, fiz umafarofa de casca de banana e percebi que, ao jogá-la na água, ela atraia para si os metais pesados presentes no recurso. A descoberta me fascinou, tanto que virou tema do meu mestrado, e ao investigar melhor o fenômeno, descobri que a reação química acontecia porque a casca da banana possui moléculas de carga negativa que atraem para si substâncias carregadas positivamente, como os metais pesados. 


Mas por que você escolheu a banana como base da sua pesquisa? 

Foi uma sucessão de coincidências. Fiquei sabendo a respeito de alguns trabalhos na Índia que utilizavam a palha do arroz - um alimento muito comum no país - para remover o corante da água. Depois disso, comecei a refletir: "O que tem na minha mesa, qual é a comida que não é aproveitada 100% no meu país e que pode ser usada na descontaminação da água?". Foi, então, que assisti na TV a uma reportagem sobre o desperdício de alimentos, com dados de 2008, que dizia que, todos os dias, apenas na Grande São Paulo, quatro toneladas de casca de banana são jogadas no lixo. Era asolução sustentável que eu procurava, porque, além de resolver o problema da contaminação da água por metais pesados, ela agrega valor a algo que consideramos lixo, sem ser, e que ajuda a lotar ainda mais nossos aterros sanitários. 


Qual o passo a passo do processo de descontaminação da água com cascas de banana? 

O processo é simples. Para potencializar as propriedades da casca da banana é preciso deixá-la exposta ao sol por dias e, em seguida, triturá-la e peneirá-la. A farofa que se forma é colocada na água para atrair para si os metais pesados. O foco do meu estudo foi o urânio, já que entre os objetivos do Ipen estão as pesquisas nucleares, mas a casca de banana também é capaz de atrair da água outros metais pesados que impactam a saúde humana e o meio ambiente, como o cádmio, o níquel e o chumbo.

Fonte: Débora Spitzcovsky - Edição: Mônica Nunes

Planeta Sustentável - 10/11/2011




2013: ANO INTERNACIONAL DA COOPERAÇÃO PELA ÁGUA


Cerca de 11% da população mundial ainda não possui acesso à água potável e mais de 15% continua vivendo sem redes de esgoto. Para tentar mudar essa realidade, a ONU proclamou 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água.


70% da Terra é constituída por água, mas apenas pouco mais de 2% do recurso está disponível na superfície do planeta para ser usado pelo homem. Você acha pouco? Segundo a ONU – Organização das Nações Unidas, a quantidade seria mais do que suficiente para que toda a população vivesse de forma digna, se não houvesse tanto desperdício e poluição do recurso no mundo. 


Para chamar a atenção da sociedade civil, empresas e governos para este fato e, assim, tentar melhorar os índices de acesso à água potável e ao saneamento básico no planeta, a ONU proclamou 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água

A ideia é promover eventos e discussões, durante esses 12 meses, que ajudem a buscar soluções para combater, entre outros problemas graves: 
– a ausência de acesso à água potável para cerca de 11% da população mundial; 
– a falta de redes de esgoto para mais de 15% das pessoas que vivem no planeta e 
– a morte de cerca de quatro mil crianças, por dia, por conta de doenças diarréicas causadas pela falta de acesso à água de qualidade. 

Em breve, a ONU lançará um portal oficial do Ano Internacional da Cooperação pela Água para concentrar todas as atividades relacionadas à iniciativa. 




segunda-feira, 3 de setembro de 2012

OS 14 LOCAIS MAIS ASSOMBROSOS DO PLANETA

Serra do Rio do Rastro pode ser eleita como a mais assombrosa do mundo
Rodovia tem oito quilômetros e liga a Serra ao Sul de Santa Catarina. 

Pelas mais de 250 curvas e lendas, o local concorre em ranking mundial.

A Serra do Rio do Rastro é um dos cartões postais de Santa Catarina. A rodovia liga a Serra catarinense ao Sul do estado. São oito quilômetros com paisagens de encher os olhos. No trajeto entre Bom Jardim da Serra até Lauro Müller são mais de 250 curvas. Algumas delas difícil de fazer, que causam medo na hora de passar pela estrada.
A altura, o declive, tudo isso faz da Serra um trajeto temido. Além disso, o local guarda muitos mistérios e lendas e por isso foi colocado em um ranking de 14 locais mais assombrosos do mundo, com os quais concorre pelo topo da lista.
No site que promove o concurso, é possível votar e eleger a Serra do Rio do Rastro como a mais assombrosa do mundo. Para participar da votação, acesse o site. 




CONCORRENTES:

1. Carretera Sierra Río de Rastro, Sta. Catarina (Brasil)

Este trayecto de la Sierra do Rastro, desciende desde 1.460 m. hasta el nivel del mar, con un desnivel medio de 9,2%, lo que junto con el extraordinario entorno, nos enseña un asombroso paisaje. Lacarretera une las poblaciones de Lauro Müller y Bom Jardin da Serra, y durante el trayecto, disfrutaremos pasando al lado de lagos y cascadas, pero hay que tener cuidado con las curvas, ya que en tan sólo 8 kilómetros, tiene más de 250 curvas, así que mejor no despistarse.

Es una de esas carreteras, junto con la de los Trolls, Trollstigen, en Noruega, que los amantes de las motos no deben perderse.

2. Puente de Storseisundet, Carretera del Atlántico (Noruega)
La carretera del Atlántico fue elegida por los noruegos la construcción más importante del siglo de su país, y el diario británico The Guardian la destaca, como uno de los mejores viajes en carretera. La carretera une las islas de Molde y Kristiansund, y en sus poco más de ocho kilómetros se pasa por ocho puentes que se retuercen por encima del mar, entre los que se encuentra el Puente de Storseisundet, el más largo de ellos con una distancia de 260 metros y 23 m. de altura, que permiten a las embarcaciones llegar al mar, sea cual sea el nivel del mismo.


La zona está caracterizada por unas malas condiciones atmosféricas, de hecho, durante la construcción de la Atlanterhavsveien, como se dice en Noruego, que duró aproximadamente 6 años, se registraron 12 tormentas con categoría de huracán que dificultaron la finalización del proyecto.

Cuando hay buen tiempo, es frecuente el avistamiento de ballenas y focas en la zona. Es recomendable conducir con precaución, en especial en la época de pesca, ya que muchas personas practican esta afición sobre los puentes de la carretera.

Puente de Storseisundet, Carretera del Atlántico (Noruega)

3. Túnel de la Carretera de Guoliang (China)

En las montañas de Taihang, en China, encontramos otra de lascarreteras más peligrosas del mundo, pero desde luego, tiene su mérito, teniendo en cuenta que fue construida por 13 campesinos de la zona, en el año 1.972, y que a día de hoy, sigue siendo la mejor ruta para llegar a la aldea de Guoliang, ya que la otra opción es alcanzar la cima del Monte Tianti, a través de una escalera excavada en la roca.

Túnel de la Carretera de Guoliang (China)


4. Camino de la Muerte (Bolivia)

Esta carretera fue construida en 1.930 por prisioneros paraguayos, para conectar la capital, La Paz, con el norte de la selva amazónica hasta la población de Coroico, en la región de Los Yungas Durante 80 km. tendremos unas vistas impresionantes, pero no todo el mundo es capaz de disfrutarla conduciendo en un solo carril, que a veces se estrecha hasta tener un ancho de 3 m., normalmente embarrado, con falta de visibilidad por la niebla y la lluvia, y en el que hay un precipicio con una caída de más de 1.000 metros.

De hecho, el Banco Interamericano del Desarrollo, la nombró en 1.995 la carretera más peligrosa del mundo, lo cual queda ampliamente avalado por las 300 personas que fallecen cada año en la misma.

Afortunadamente, en la actualidad hay una carretera en mejores condiciones que cubre esta ruta, por lo que el Camino de la Muerte, se ha quedado para los intrépidos que quieren vivir la experiencia. Una opción muy elegida es subir en bicicleta.


Camino de la Muerte (Bolivia)




5. Trollstigen (La escalera del troll) – Noruega

La escalera del Trol, como la llaman los propiosnoruegos, es una carretera nacional que conecta Åndalsnes con Valldal. Esta carretera fue inaugurada en 1936 tras nada más ni nada menos que 8 años de construcción. Esta carretera es una gran atracción turística, ya que tiene 11 curvas de 180º y más de un 9% de inclinación. Cuando llegas arriba, hay un gran aparcamiento y a 10 minutos andando, un mirador desde el cual se puede observar toda la carretera y la cascada Stigfossen, que cae aproximadamente unos 320 metros por la ladera de la montaña.

Trollstigen (La escalera del troll) – Noruega


6. Autopista 17, Carolina del Sur (Estados Unidos)
¿Os imagináis viajar por esta autopista? Es lo más parecido a una montaña rusa que he visto nunca. La US17, o también llamada la autopista del océano, fue construida en 1.926, y recorre una longitud de 1.913 km. Aunque algunas partes del recorrido tienen más carriles, en la foto podéis ver el tramo que se encuentra en el estado de Beaufort, en Carolina de Sur, Estados Unidos, y ofrece a sus visitantes unas vistas de maravillosos paisajes.

Es muy importante conducir despacio porque es un tramo muy peligroso, a pesar de que están haciendo obras para ensanchar la carretera.

Autopista 17, Carolina del Sur (Estados Unidos)




7. Los caracoles del paso de Libertadores – Los Andes

A esta parte de uno de los pasos fronterizos entre Chile y Argentina, los lugareños la llaman “Los caracoles”. Este paso es el paso de Los Libertadores y es uno de los más de 40 que hay en los más de 5000 kilómetros de frontera que comparten estos dos países. También es llamado el paso de Cristo Redentor, y no me extraña, porque yo rezaría si tuviera que pasar por ahí con mi coche.

Los caracoles del paso de Libertadores – Los Andes





8. Viaducto de Millau, Carretera de París a Barcelona

Es el puente más alto del mundo con 343 m., y casi 2,5 km. de largo, situado en la carretera que une París con Barcelona (A-75). Fue ideado por el reconocido arquitecto británico Norman Foster, con el fin de descongestionar de tráfico la pintoresca población de Millau, pero respetando el  entorno natural del valle del río Tarn. Su construcción duró 3 años y finalizó en diciembre de 2.004.

Rodar sobre el puente impresiona muchísimo, no sólo por sus sorprendentes vistas, sino por la envergadura y la belleza de la obra arquitectónica por la que pasamos.

Viaducto de Millau, Carretera de París a Barcelona





9. Autopista Elevada (Florida Keys)

La autopista elevada se construyó con el fin de conectar las más de 1.700 islas del sur de Estados Unidos, conocidas como los Cayos de Florida, a través de más de 42 puentes. Fue construida en 1.938 sobre las vías del tren que fueron destrozadas por un huracán, tres años antes. Tiene una longitud total de 205 kilómetros, la mayoría de ellos por encima del mar, y excepto durante las vacaciones en las que hay muchísimo tráfico, el trayecto se nos hará corto, disfrutando del precioso paisaje, así como de fantásticas vistas del amanecer y el atardecer.

Aunque no es la única carretera elevada sobre el océano, como por ejemplo, la que recorre la base naval de Norfolk (Virginia, EEUU) o el puente que conecta China con Hong Kong, sí es la más grande.

Autopista Elevada (Florida Keys)







10. Corredor de nieve hacia el Monte Tateyama (Japón)

Tateyama Kurobe es una carretera que se abre paso entre los más de 20 m. de espesor de nieve que cae entre las ciudades de Omachi y Toyama, durante el invierno, en el Parque Nacional de Chubu Sangaku. La pista se inauguró en 1.971, y recorre 37 km. flanqueados por paredes de hielo de más de más de 20 metros de altura. El acceso en coche particular está prohibido, por lo que tendremos que subir en autobús o en funicular, y entre que la ruta sólo está abierta entre los meses de noviembre a mayo, y por otro lado, que se ha convertido en una de las mayores atracciones turísticas del país, suele estar llena de gente.

Corredor de nieve hacia el Monte Tateyama (Japón)


11. Paso Stelvio – Italia

Despues viene el Paso Stelvio, en Italia, que es el paso más alto de los Alpes Occidentales y el segundo más alto de los Alpes en general. Sus 24 km son recorridos por los ciclistas en el Giro d´Italia, y tiene fama de ser la parte más dura de toda la carrera, con un desnivel medio de 7,5% y una altura total de unos 2.700
 metros.

Paso Stelvio – Italia


12. Autopista de James Dalton (Alaska)

Esta autopista se construyó en 1.974, paralelamente al oleoducto Trans-Alaska, que trascurre hasta los campos petrolíferos de Prudhoe Bay, ya cerca del Ártico Es una de las carreteras más aisladas de Estados Unidos, con sólo tres poblaciones en sus 666 kilómetros de longitud, las cuales suman un total de 60 habitantes que residen ahí todo el año

Tiene una difícil conducción debido a que normalmente siempre está helada, e incluso durante el invierno permanece cerrada. Todos los que vayáis a hacer esta ruta, llevad el depósito bien lleno, ya que sólo hay gasolineras en la milla 56.

Autopista de James Dalton (Alaska)






13. Transfăgărăşan o DN7C

Esta bonita carretera en Rumanía, la Transfăgărăşan o DN7C. ésta es la segunda carretera más alta de Rumanía y fue construida como una ruta militar estratégica. Esta carretera conecta las ciudades de Sibiu y Pitesti y las regiones de Transilvania y Wallachia, y sus más de 90 kilómetros de curvas interminables recorren de sur a norte las regiones más altas del sur de los Cárpatos. 

Transfăgărăşan o DN7C


14. Camino a Fairy Meadows (Pakistán)

Esta carretera es la que lleva hasta uno de los picos más altos del mundo, el Nanga Parbat, y está repleta de grava y curvas a lo largo de sus 10 kilómetros. Hay que tener mucho cuidado debido a la estrechez de la calzada, es más en el último segmento, resulta imposible circular en cualquier tipo de vehículo, sólo en bicicleta o a pie.

Camino a Fairy Meadows (Pakistán)