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sexta-feira, 23 de março de 2012

MATA ATLÂNTICA - FARELL

GALERINHA DO BEM

ue tal discutir assuntos socioambientais de forma simples e divertida? Foi por esse motivo que nasceram três personagens especiais, amigos que serão presenças confirmadas aqui no Blog da Gisele a cada 15 dias. Acácia, Ilan e Flora chegam para movimentar ainda mais a discussão de questões urgentes que atingem o nosso Planeta. Essa turminha é a Galerinha do Bem!
Acácia
Aventureira, Acácia quer mudar o mundo. Sempre entusiasmada e decidida, ela não mede esforços para alcançar seu objetivo e, para ela, uma vida sem desafios não tem graça. A menina acredita que o mundo precisa de pessoas que queiram preservar o meio ambiente e, com seu espírito de liderança, atrai os demais para a sua causa. Seus pais escolheram esse nome por remeter a uma árvore muito forte, que representava segurança e clareza para os Gregos. O gênero Acácia é presente em todos os continentes e apresenta uma relevante importância do ponto de vista social e industrial no reflorestamento.
Ilan
Ilan é o caçula da turma. Estudioso, o menino está um ano adiantado no colégio e adora brincar ao ar livre e navegar pela internet, se informando sobre como enfrentar os problemas do Planeta. Nascido no dia 27 de abril de 2001, Ilan é filho de pai norte-americano e mãe brasileira. Na data do seu nascimento, os Estados Unidos comemoravam o Dia da Árvore, celebrado na última sexta-feira de Abril. Por isso, seu pai sugeriu chamá-lo Ilan, que significa árvore, e o casal plantou uma mudinha no quintal da casa em homenagem ao filho. O menino cuida da sua árvore com muito carinho.
Flora
Delicada como uma flor, Flora é divertida, gentil e simpática. A menina tem muito orgulho do seu nome, pois, na mitologia romana, Flora era a deusa das flores. Desde pequena, os pais a ensinaram sobre a importância de preservar o meio ambiente e incentivaram sua participação em eventos em prol da natureza. A primavera é a sua estação preferida e acredita que, sem a beleza e o colorido das plantas, o mundo será muito triste e apagado. Além de brincar com seus amigos, Flora adora ajudar sua mãe a cuidar do jardim da sua casa, repleto de árvores frutíferas e flores diversas.
Sobre o cartunista: Sesary Roberto de Oliveira
Sesary iniciou no desenho artístico aos 10 anos, copiando desenhos e rostos de famosos. Com 12, começou a pintar telas, sempre com temas inspirados na natureza. Mais tarde, passou a criar logotipos e desenhar charges políticas. Já criou inúmeros personagens em quadrinhos e já trabalhou com animação também.
FONTE: http://blog.giselebundchen.com.br/charges-socioambientais

SÉRIE PLANETA - ÁGUA



O Projeto Água Limpa tem motivos de sobra para comemorar o Dia Mundial da Água. A iniciativa, que vem se esforçando em preservar as águas na região de Horizontina, combater à poluição e conservar o solo, já apresenta seus primeiros resultados na recuperação dos mananciais da cidade.
E para celebrar em grande estilo, relembramos a música "É tanta água" que foi especialmente desenvolvida para ser o hino do Água Limpa. Interpretada por Gelson Oliveira e Marisa Rotenberg, a canção é um incentivo para que cada vez mais sejamos conscientes e façamos nossa parte em preservar esse bem tão precioso que é a água.FONTE: Website Oficial Gisele Bündchen.

PROJETO ÁGUA LIMPA

CRIANÇA ECOLÓGICA

FLUVI ENSINA A CUIDAR DA ÁGUA

DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 DE MARÇO

FELIZ ANIVERSÁRIO FLORIANÓPOLIS - 286 ANOS DE EXISTÊNCIA

A capital de Santa Catarina foi fundada em 23 de março de 1726 com o nome inicial de Nossa Senhora do Desterro. Anos mais tarde a cidade foi ocupada militarmente, ganhando várias fortalezas que estimularam sua ocupação, com isso chegou a indústria manufatureira de algodão e linho, além do desenvolvimento agrícola. Só em 1824 é que ela passou a ser chamada de Florianópolis, com a revolução federalista e a partir de então aderiu ao progresso com a implantação das redes de energia elétrica e instalação de redes de água e esgoto.
A cidade é localizada metade numa ilha, metade no continente, sendo ambas unidas por três pontes: governador Hercílio Luz, governador Colombo Salles e governador Pedro Ivo Campos.
A Mister Car faz parte da “Ilha da Magia”. Parabéns Florianópolis!
FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=KlPtuMUYn_M

RANCHO DE AMOR A  ILHA

quarta-feira, 14 de março de 2012

PLANTIO DE UMA ÁRVORE COLOCA EM PERIGO A MATA ATLÂNTICA



O difícil trabalho para erradicação da árvore exótica e invasora pé-de-galinha (Hovenia dulcis), também conhecida como uva-do-japão, que está aniquilando a Mata Atlântica na RPPN Refúgio do Macuco, nas cabeceiras do rio Itajaí, em Itaiópolis (SC)Mais de 500 árvores adultas e milhares de mudas oriundas de uma muda de árvore plantada por um morador há 40 anosClique na imagem para ampliar.


A maioria das pessoas já deve ter ouvido que as plantas e animais invasores (exóticos, isto é, trazidos de outros lugares) são a segunda causa de perda de biodiversidade, só perdendo para o desmatamento.


Eu já li bastante sobre o assunto, assisti vários documentários sobre a terrível situação de plantas invasoras em áreas protegidas de ecossistemas pelo mundo afora e achava que este era um problema distante do Brasil, que não nos atingia. Pensava isso até conhecer o poder de invasão e de destruição da Mata Atlântica de duas plantas invasoras: da árvore pé-de-galinha ou uva-do-japão (Hovenia dulcis) e do lírio-do-brejo (Hedychium coronarium)


A árvore exótica invasora pé-de-galinha (Hovenia dulcis) é nativa do Japão, leste da China, Coréia até a cordilheira do Himalaia (em altitudes abaixo de 2000 m). Cresce em áreas abertas de solos úmidos arenosos ou argilosos. A árvore foi introduzida como uma árvore ornamental no Brasil e em Santa Catarina para produção de lenha nas propriedades rurais, mas não foi aprovada pelos agricultores.


Os frutos do pé-de-galinha (Hovenia dulcis) são muito saborosos e apreciados por toda a fauna de aves e mamíferos, que se banqueteiam ao redor da árvore na época em que os frutos amadurecem. Quando eu era criança também gostava de comer “pé-de-galinha”, denominação que usamos em Santa Catarina, mas não tinha como saber naquela época que se tratava dos frutos de uma árvore tão perigosa para a Mata Atlântica.
Por ser muito doce, parece que os animais silvestres (aves e mamíferos) preferem esses frutos importados aos nativos. Na RPPN há uma oferta de uma grande diversidade de frutos das árvores da Mata Atlântica que chegam a forrar o chão e apodrecer na mesma época, mas os habitantes da floresta preferem consumir a importada, os frutos do pé-de-galinha, mesmo correndo o risco de serem abatidas a tiros ou caírem em armadilhas quando freqüentam as propriedades do entorno. 

Esta concorrência, muito desleal, é um problema que desencadeia outro, com graves consequências futuras. A fauna dissemina milhares de sementes para o meio da mata nativa preservada e ao longo dos anos as árvores nativas vão perdendo espaço ao serem substituídas pelo pé-de-galinha (Hovenia dulcis), que pode fornecer frutos para alimentar a fauna somente durante duas ou três semanas - ao contrário da diversidade de árvores da Mata Atlântica que fornece frutos o ano todo.


Pé-de-galinha ou uva-do-japão

 
 árvore exótica e invasora pé-de-galinha (Hovenia dulcis)


O grande estímulo para esta preocupação com as plantas invasoras veio do Programa Desmatamento Evitado (PDE) da SPVS , de Curitiba, que ampliou minha visão sobre o perigo das plantas invasoras. Eu subestimava este problema na RPPN Corredeiras do Rio Itajaí, em Itaiópolis (SC), adotada pelo PDE/SPVS com recursos do Banco HSBC, da campanha publicitária do seguro de automóveis,Seguros Verde Auto. Há dois anos começamos a aplicar estes recursos do PDE/SPVS para combater esta espécie invasora.

Em uma pequena área da RPPN Refúgio do Macuco já foram abatidas mais de 500 árvores adultas de pé-de-galinha (Hovenia dulcis), que deixaram milhares de mudas, muitas delas plantadas pela fauna bem distante do local, na parte de mata primária. Estimamos que leve mais de 50 anos para erradicação desta invasora, deste que tenhamos os recursos financeiros e que os vizinhos também eliminem esta espécie de suas propriedades.




O que estamos observando na RPPN Refúgio do Macuco serve de alerta. Mostra de forma bem evidente que o pé-de-galinha (Hovenia dulcis) é uma espécie de árvore invasora muito perigosa, com um poder devastador de aniquilar a Mata Atlântica e toda sua rica biodiversidade de plantas e animais em poucas décadas. A árvore começa a colonizar a mata ciliar, onde incide mais luz, e vai se expandindo para dentro da mata, substituindo gradualmente as espécies nativas. Moradores do entorno contam que o antigo proprietário da área confrontante apareceu com a novidade por lá há 40 anos plantando uma única muda desta árvore.

Quem não gostou nem um pouco das nossas ações para erradicação - ou controle – da árvore invasora pé-de-galinha (Hovenia dulcis) foram os caçadores. Reclamaram – e muito – porque acabamos com o local de ceva de mamíferos, como o tateto (porco-do-mato),paca e quati. De fato, no local nós encontramos vestígios de instalação de armadilhas nas dezenas de trilhas dos animais silvestres. Era o melhor ponto que eles tinham para caçar.

Fonte: http://ra-bugio.blogspot.com/2012/02/plantio-de-uma-arvore-coloca-em-perigo.html