sexta-feira, 23 de março de 2012
FELIZ ANIVERSÁRIO FLORIANÓPOLIS - 286 ANOS DE EXISTÊNCIA
A capital de Santa Catarina foi fundada em 23 de março de 1726 com o nome inicial de Nossa Senhora do Desterro. Anos mais tarde a cidade foi ocupada militarmente, ganhando várias fortalezas que estimularam sua ocupação, com isso chegou a indústria manufatureira de algodão e linho, além do desenvolvimento agrícola. Só em 1824 é que ela passou a ser chamada de Florianópolis, com a revolução federalista e a partir de então aderiu ao progresso com a implantação das redes de energia elétrica e instalação de redes de água e esgoto.
A cidade é localizada metade numa ilha, metade no continente, sendo ambas unidas por três pontes: governador Hercílio Luz, governador Colombo Salles e governador Pedro Ivo Campos.
A Mister Car faz parte da “Ilha da Magia”. Parabéns Florianópolis!
quarta-feira, 14 de março de 2012
PLANTIO DE UMA ÁRVORE COLOCA EM PERIGO A MATA ATLÂNTICA
O difícil trabalho para erradicação da árvore exótica e invasora pé-de-galinha (Hovenia dulcis), também conhecida como uva-do-japão, que está aniquilando a Mata Atlântica na RPPN Refúgio do Macuco, nas cabeceiras do rio Itajaí, em Itaiópolis (SC). Mais de 500 árvores adultas e milhares de mudas oriundas de uma muda de árvore plantada por um morador há 40 anos. Clique na imagem para ampliar.
A maioria das pessoas já deve ter ouvido que as plantas e animais invasores (exóticos, isto é, trazidos de outros lugares) são a segunda causa de perda de biodiversidade, só perdendo para o desmatamento.
Eu já li bastante sobre o assunto, assisti vários documentários sobre a terrível situação de plantas invasoras em áreas protegidas de ecossistemas pelo mundo afora e achava que este era um problema distante do Brasil, que não nos atingia. Pensava isso até conhecer o poder de invasão e de destruição da Mata Atlântica de duas plantas invasoras: da árvore pé-de-galinha ou uva-do-japão (Hovenia dulcis) e do lírio-do-brejo (Hedychium coronarium)
A árvore exótica invasora pé-de-galinha (Hovenia dulcis) é nativa do Japão, leste da China, Coréia até a cordilheira do Himalaia (em altitudes abaixo de 2000 m). Cresce em áreas abertas de solos úmidos arenosos ou argilosos. A árvore foi introduzida como uma árvore ornamental no Brasil e em Santa Catarina para produção de lenha nas propriedades rurais, mas não foi aprovada pelos agricultores.
Os frutos do pé-de-galinha (Hovenia dulcis) são muito saborosos e apreciados por toda a fauna de aves e mamíferos, que se banqueteiam ao redor da árvore na época em que os frutos amadurecem. Quando eu era criança também gostava de comer “pé-de-galinha”, denominação que usamos em Santa Catarina, mas não tinha como saber naquela época que se tratava dos frutos de uma árvore tão perigosa para a Mata Atlântica.
Por ser muito doce, parece que os animais silvestres (aves e mamíferos) preferem esses frutos importados aos nativos. Na RPPN há uma oferta de uma grande diversidade de frutos das árvores da Mata Atlântica que chegam a forrar o chão e apodrecer na mesma época, mas os habitantes da floresta preferem consumir a importada, os frutos do pé-de-galinha, mesmo correndo o risco de serem abatidas a tiros ou caírem em armadilhas quando freqüentam as propriedades do entorno.
Esta concorrência, muito desleal, é um problema que desencadeia outro, com graves consequências futuras. A fauna dissemina milhares de sementes para o meio da mata nativa preservada e ao longo dos anos as árvores nativas vão perdendo espaço ao serem substituídas pelo pé-de-galinha (Hovenia dulcis), que pode fornecer frutos para alimentar a fauna somente durante duas ou três semanas - ao contrário da diversidade de árvores da Mata Atlântica que fornece frutos o ano todo.

Pé-de-galinha ou uva-do-japão
árvore exótica e invasora pé-de-galinha (Hovenia dulcis)
O grande estímulo para esta preocupação com as plantas invasoras veio do Programa Desmatamento Evitado (PDE) da SPVS , de Curitiba, que ampliou minha visão sobre o perigo das plantas invasoras. Eu subestimava este problema na RPPN Corredeiras do Rio Itajaí, em Itaiópolis (SC), adotada pelo PDE/SPVS com recursos do Banco HSBC, da campanha publicitária do seguro de automóveis,Seguros Verde Auto. Há dois anos começamos a aplicar estes recursos do PDE/SPVS para combater esta espécie invasora.
Em uma pequena área da RPPN Refúgio do Macuco já foram abatidas mais de 500 árvores adultas de pé-de-galinha (Hovenia dulcis), que deixaram milhares de mudas, muitas delas plantadas pela fauna bem distante do local, na parte de mata primária. Estimamos que leve mais de 50 anos para erradicação desta invasora, deste que tenhamos os recursos financeiros e que os vizinhos também eliminem esta espécie de suas propriedades.
O que estamos observando na RPPN Refúgio do Macuco serve de alerta. Mostra de forma bem evidente que o pé-de-galinha (Hovenia dulcis) é uma espécie de árvore invasora muito perigosa, com um poder devastador de aniquilar a Mata Atlântica e toda sua rica biodiversidade de plantas e animais em poucas décadas. A árvore começa a colonizar a mata ciliar, onde incide mais luz, e vai se expandindo para dentro da mata, substituindo gradualmente as espécies nativas. Moradores do entorno contam que o antigo proprietário da área confrontante apareceu com a novidade por lá há 40 anos plantando uma única muda desta árvore.
Quem não gostou nem um pouco das nossas ações para erradicação - ou controle – da árvore invasora pé-de-galinha (Hovenia dulcis) foram os caçadores. Reclamaram – e muito – porque acabamos com o local de ceva de mamíferos, como o tateto (porco-do-mato),paca e quati. De fato, no local nós encontramos vestígios de instalação de armadilhas nas dezenas de trilhas dos animais silvestres. Era o melhor ponto que eles tinham para caçar.
Quem não gostou nem um pouco das nossas ações para erradicação - ou controle – da árvore invasora pé-de-galinha (Hovenia dulcis) foram os caçadores. Reclamaram – e muito – porque acabamos com o local de ceva de mamíferos, como o tateto (porco-do-mato),paca e quati. De fato, no local nós encontramos vestígios de instalação de armadilhas nas dezenas de trilhas dos animais silvestres. Era o melhor ponto que eles tinham para caçar.
Postado por Germano Woehl Jr. em 6 de fevereiro de 2012.
Fonte: http://ra-bugio.blogspot.com/2012/02/plantio-de-uma-arvore-coloca-em-perigo.html
quinta-feira, 8 de março de 2012
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
SETE NOVAS MARAVILHAS DA NATUREZA
CATARATAS DO IGUAÇU - ARGENTINA/BRASIL

RIO SUBTERRÂNEO DE PORTO PRINCESA - FILIPINAS

AMAZÔNIA - BOLIVIA/BRASIL/COLOMBIA/EQUADOR/GUIANA
FRANCESA/GUIANA/GUIANA/PERU/SURINAME/VENEZUELA

BAÍA DE HALONG - VIETNAM

ILHA JEJU - KOREIA DO SUL

PARQUE NACIONAL DE KOMODO - INDONÉSIA

MONTANHA TABLE - ÁFRICA DO SUL

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
EDELWEISS
Edelweiss é o nome de uma flor encontrada no alto das montanhas e alpes da Suíça, da França, da Áustria, da Iuguslávia e da Itália. Ela se desenvolve nas alturas dessas montanhas. Edelweiss significa “branco precioso”, é uma linda flor em formato de estrela.Dizem que quando você quer presentear alguém que signifique um amor eterno ou uma amizade eterna, dá-se uma flor de Edelweiss a essa pessoa, a flor eterna.
Dizem, também, que sua duração depois de seca é de mais de 100 anos.
A flor Edelweiss – Leontopodium alpinum, nasce entre os rochedos dos Alpes Europeus acima dos 1700 metros de altitude.
Existem muitas lendas de como a flor surgiu e histórias que fizeram com que a Edelweiss que em alemão significa branco nobre, se tornasse um Símbolo do Amor, isso por que muitos rapazes escalavam os Alpes, arriscando a vida para colhê-la e presentear a amada!
A Edelweiss esteve perto da extinção, e por iniciativa do governo austríaco tornou-se Patrimônio Tombado na França, Itália, Suíça, Iuguslávia e Áustria.
Hoje é cultiva em estufas, mantendo, contudo o valor simbólico em torno deste delicado arbusto.
Ela inspirou poetas pelo mundo e uma das composições é essa que leva o nome da flor: “Edelweiss”, tão linda e emocionante quanto a flor.
CURIOSIDADES
- A Edelweiss era a flor favorita do Imperador Austríaco Franz Josef (1864-1916) e da sua bela esposa Imperatriz Elizabeth (1837-1898), carinhosamente apelidada de “Sissi”.
- German Kaiser Wilhelm era apreciador da Edelweiss e também o rei Ludwig II da Bavaria (1864-1886), que construiu o romântico castelo de Neuschwanstein.
- É a flor nacional da Áustria e Suíça.
- A música Edelweiss foi composta em 1959, por Richard C. Rodgers, com letra de Oscar Hammerstein II para o musical THE SOUND OF MUSIC, protagonizado por Julie Andrews que conta a história verdadeira da família von Trapp . No Brasil o musical ficou conhecido como “A Noviça Rebelde”.
Edelweiss é o nome de uma flor típica dos alpes e pode ser vista em países como França, Itália, Suíça, Iugoslávia e Áustria. Neste último, a flor branca é considerada símbolo do país.
Mas o mais interessante é que a edelweiss é conhecida como A FLOR DO AMOR ETERNO.
"Frágil e linda como um raro cristal, essa flor nos mostra que, mesmo diante das maiores adversidades, a beleza pode se desenvolver e brilhar. É uma espécie de flor rústica (que contradição!), que suporta os mais severos invernos." (autor desconhecido).
Existem muitas lendas relacionadas à sua flor, por exemplo, que ela adveio das lágrimas de uma jovem virgem.
Dizem as lendas da Áustria ser uma prova de amor quando o rapaz sobe os Alpes para buscar a linda flor para sua amada, pois é um percurso muito perigoso, e somente com muito amor para se arriscar dessa maneira.
A flor ganhou popularidade em música do filme Noviça Rebelde, mas o fato de edelweiss ser o nome da flor passa despercebido para muita gente. Não mais para você.
Assista à magnífica cantora Audra McDonald interpretando a música Edelweiss, do longametragem.
A resistência da flor edelweiss pode ser comparada à força e obstinação do amor eterno. Veja também o que o a comunidade Edelweiss do Orkut diz sobre a lenda:
"É considerada o símbolo do amor eterno por ser uma planta capaz de se manter durante décadas com a mesma aparência. Assim, muitos foram aqueles que se aventuraram escalando montanhas para tentar colher ramos desta flor que depois entregavam às suas amadas como prova do seu amor. O perigo que corriam ao colher o ramo de flores raras demonstrava que eram valentes, sãos e sérios nas suas intenções. Mas muitos foram aqueles que voltaram com pernas e braços partidos dessas aventuras... e muitas histórias existem sobre aqueles que nunca voltaram. Entre outras lendas existe uma que diz que esta flor adveio das lágrimas de uma jovem virgem e outra que diz que a sua cor se deve à lua e que é capaz de fugir aos esforços dos homens que a procuram, elevando-se cada vez mais na montanha. A Edelweiss representa a honra, o mundo dos sonhos e do amor eterno."


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